CORONAVÍRUS: A IMPORTÂNCIA DAS CIÊNCIAS

Nos últimos meses, um assunto toma conta dos jornais, redes sociais e conversas do mundo inteiro: a pandemia de COVID-19. Após o aparecimento dessa doença, a rotina das pessoas foi afetada drasticamente, escolas e universidades cancelaram as aulas presenciais, comércios fecharam, e somente serviços essenciais foram mantidos abertos com várias instruções para que o local seja frequentado de forma segura. Uma nova imagem é avistada no horizonte, pessoas usando máscaras, ruas vazias, hospitais cheios. Enquanto uma parcela das pessoas pode permanecer em quarentena, outras necessitam trabalhar para garantir a vida, seja na linha de frente de combate nos postos de saúde ou para conseguir o sustento familiar [1].

Nesse contexto, em meio a milhares de contaminados e vítimas fatais, cientistas de vários países do mundo entraram em uma incansável busca de um tratamento e, mais tardiamente, de uma possível vacina. Enquanto isso, pessoas leigas começam a desenvolver perguntas e teorias acerca da ciência e a “demora” para descobrir tratamentos eficazes, como por exemplo: “o quanto os cientistas têm se empenhado para resolverem a situação? Por que investir na pesquisa se pode-se investir em hospitais? A indústria farmacêutica quer lucrar com o sofrimento das pessoas! Esse vírus foi feito em laboratório para exterminar a população vulnerável!” [2]

Diante disso, percebe-se que um dos principais problemas enfrentados nessa pandemia é a desinformação. Várias Fake News se espalham de maneira veloz e dessa forma vai surgindo um ciclo de desconhecimento. No contexto atual além de uma crise sanitária, o mundo vive uma crise informacional [3]. Notícias que afirmavam formas de “prevenção” para o COVID-19, foram apuradas e negadas no site oficial do Ministério da Saúde, tais como o consumo de café, alimentos alcalinos, remédio de piolho e até mesmo gargarejo de chá de limão morno com bicarbonato[4]. A propósito, notícias falsas são perigosas, por exemplo, no Irã, 27 pessoas morreram ao ingerirem álcool adulterado após acreditarem em uma Fake News [5]

POR QUE OS CIENTISTAS NÃO ENCONTRAM UMA SOLUÇÃO RÁPIDA PARA A PANDEMIA?

Primeiramente, é importante saber quais informações são primordiais para se entender e classificar o vírus, e só então conseguirem estudar possíveis tratamentos. Algumas dessas informações são: a origem do vírus, sua transmissão, formas de prevenção, seus sintomas e os grupos de risco. Para isso, é preciso sequenciar o genoma do vírus possibilitando a identificação e diferenciação com alta sensibilidade dos demais vírus que causam sintomas semelhantes. O sequenciamento do vírus é de grande importância, além de possibilitar a criação de testes específicos para detectar o vírus, é possível saber sua origem, como evolui, como se transmite e até mesmo mapear a dispersão geográfica do vírus [6].

Após o sequenciamento do vírus em Wuhan, concluiu-se que o novo patógeno pertence à família dos Coronavírus e é muito parecido com o vírus da SARS que provocou uma epidemia entre 2002 e 2004, na China [7]. Conforme outros países de diferentes regiões do mundo foram sequenciando o vírus, percebeu-se que este sofre mutações constantes, fato que dificulta ainda mais encontrar uma solução comum para todos os países – ao que tange esse processo, vale ressaltar que a ciência brasileira fez uma importante contribuição quando pesquisadoras da Universidade Federal de Minas Gerais sequenciaram o vírus em tempo recorde, 48 horas, o que antes, na maioria dos países, era feito em 15 dias [6].

POR QUE MESMO COM O RÁPIDO SEQUENCIAMENTO DO VÍRUS, OS PESQUISADORES AINDA NÃO DESCOBRIRAM UM MEDICAMENTO EFICAZ?

Os vírus são seres acelulares, desta forma, estes precisam invadir as células de outros seres vivos para se reproduzir, e assim torna difícil encontrar um medicamento que destrua o vírus sem que a célula invadida seja prejudicada [8].

Um medicamento novo demora cerca de 15 anos para chegar ao mercado, sendo assim, a curto prazo a melhor opção é utilizar medicamentos já existentes, estratégia essa conhecida como reposicionamento de fármacos. Com isso, diversas drogas estão sendo testadas em laboratório para o tratamento de COVID-19 [9].

Além de que, como se trata de uma doença viral,  entende-se que a melhor forma de lidar com esta contaminação seja a prevenção por vacina.  Se tudo ocorrer como previsto pelos cientistas, dentro de um a dois anos, o novo coronavírus terá uma vacina. Por este motivo, uma valor significativo da verba destinada à pesquisa em COVID-19 está sendo utilizada no desenvolvimento de vacinas[2].

O QUE A POPULAÇÃO PODE FAZER ENQUANTO ISSO?

Enquanto não se tem uma forma totalmente eficaz para tratamento da COVID-19, o ideal é manter-se atento às recomendações que a OMS fez a todas as nações para evitar a contaminação e transmissão do vírus. Não se esqueçam que, mesmo as medidas mais simples como lavar as mãos com água e sabão, usar máscaras e álcool 70%, visam garantir a sua segurança e dos demais [4]. Podemos observar na figura 1, que a partir do momento em que há a utilização dos métodos preventivos,  no caso o uso de máscaras, o índice de contaminação começa a diminuir, sendo assim, se 100% das pessoas usarem máscaras, mesmo que cada uma tenha uma  baixa efetividade, o valor de R0 da epidemia pode ficar abaixo de 1.  A minha máscara te protege e a sua faz o mesmo por mim!

Figura 1 : Impacto do uso público de máscaras sob toda a faixa de aderência e cenários de eficácia. A cor indica o número de reprodução resultante R0 de um R0 inicial de 2,4 (7)
Adaptada:
Howard j. et al. Face Masks Against COVID-19: An Evidence Review. Manuscrito de 10 de abril de 2020.

Para entender melhor como cada área da ciência está sendo importante neste momento, separamos algumas ações que só seriam possíveis de realizar devido às pesquisas que já foram feitas e/ou  que ainda estão sendo realizadas.

CIÊNCIAS DA SAÚDE/BIOLÓGICAS

Essa área engloba a maioria das subáreas que estão atuando na linha de frente do combate a COVID-19, como Medicina, Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Biologia. Entretanto essas subáreas das ciências da saúde não são as únicas que estão sendo importantes nesse momento de pandemia, a Psicologia, Nutrição, Educação Física  e a Fisioterapia, entre outras, também são muito importantes.

Umas das medidas impostas na maioria dos países do mundo para evitar uma alta contaminação da população foi a quarentena. Com o isolamento e a grande quantidade de informações negativas, muitas pessoas têm o seu estado emocional afetado. Os casos de depressão praticamente dobraram e o estresse e ansiedade aumentaram em 80% nesse período. A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com 1460 pessoas de 23 estados, em diferentes momentos da pandemia [10]. Diante dessa situação, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) liberou a prática de consultas psicológicas online sem que os psicólogos  precisassem registrar no órgão que o atendimento seria feito dessa forma [11].

Além das medidas de prevenção propostas pela OMS, é importante fortalecer o sistema imunológico, para assim aumentar as defesas, prevenindo de infecções ou acelerando a recuperação dos indivíduos infectados. Para isso, a Nutricionista Byanca Dias da Silva recomenda hábitos alimentares saudáveis, principalmente para portadores de doença crônica, pacientes oncológicos e idosos, que estão no grupo de risco da doença. [12]. Não é segredo que a prática de exercícios físicos também ajudam na melhora do sistema imunológico, cardiovascular e metabólico, contudo esta atividade acabou sendo comprometida pelo isolamento social. Mesmo que as pessoas não possam sair de casa para se exercitarem, o Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), recomendou aos profissionais de educação física para estimularem e orientarem seus alunos a permanecerem fisicamente ativos, respeitando eventuais contraindicações específicas [13].

A Fisioterapia é uma área geralmente atrelada à recuperação física do paciente devido a contusões, fraturas, etc. Pouco se fala do papel do fisioterapeuta nos hospitais. Este profissional faz parte do atendimento multidisciplinar oferecido aos pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Sua atuação é extensa e se faz presente em vários segmentos do tratamento intensivo, auxiliando na condução de ventilação mecânica, desde o preparo e ajuste do aparelho até o momento da extubação [14]. Além da parte respiratória, a fisioterapia também atuará na parte física do paciente. Exercícios  durante todo o período de internação, seja de forma motora ativa ou passiva, para a musculatura dos membros ou para a musculatura respiratória  deverão ser realizados para manter ou melhorar a capacidade funcional, física e respiratória do paciente, com a intenção de minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do individuo [15].

CIÊNCIAS EXATAS

As ciências exatas são fundamentais no cenário atual, esse grupo se subdivide em três áreas principais a Matemática, a Química e a Física. No começo da pandemia, os modelos matemáticos em epidemiologia ajudavam a compreender a dinâmica de espalhamento de doenças infecciosas e os efeitos das estratégias de controle [16].

 Além disso, esta ciência ajuda a criar gráficos que mostram como as medidas de intervenção contribuem para que o número de infectados diminua e assim, não sobrecarregue o limite dos hospitais. Pensando em possibilitar uma compreensão maior do momento que estamos vivendo e do processo da epidemia, pesquisadores do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da UFRGS desenvolveram um simulador que demonstra a evolução da COVID-19 levando em conta diversos parâmetros que o usuário pode escolher [17].

Já a Química, contribui desde o início da pandemia mostrando a importância de lavar as mãos com água e sabão, um ato simples para a maioria das pessoas, mas que a nível molecular é um importante aliado na prevenção da COVID-19, pois o sabão tem uma parte polar que interage com a água e outra que é apolar que interage com os lipídios do Coronavírus [18]. No texto “A Química na Limpeza”, explicamos sobre o uso do álcool em gel e líquido e a importância de ter a concentração 70%. Aliás, o surgimento de “receitas caseiras” para a produção de álcool em gel, sem embasamento químico, fez com que o Conselho Federal de Química (CFQ) esclarecesse os perigos de manipulação e utilização desses produtos [19].

Por fim, a Física é uma das ciências responsáveis pelo desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias que estão auxiliando no tratamento da COVID-19. A partir da década de 50, os hospitais brasileiros começaram a contar com uma nova tecnologia, os respiradores mecânicos. Com o passar dos anos, esses equipamento foram cada vez mais sendo aprimorados e, com isso, possibilitou salvar muitas vidas. Na realidade atual, essa invenção é essencial, pois esses aparelhos simulam a respiração humana – em casos mais graves da COVID-19 um dos sintomas é a falta de ar – e ainda, é desenvolvido de forma específica para suprir as necessidades de cada paciente. Com a alta demanda de respiradores, pesquisadores começaram a desenvolver mais respiradores para os hospitais com baixo custo, como é o exemplo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) que reciclaram respiradores em desuso do Hospital das Clínicas da instituição [20].

 CIÊNCIAS HUMANAS

A área de ciências humanas está dividida em subáreas como: Geografia, História, Sociologia, Antropologia, as quais iremos destacar aqui. A princípio, devemos relembrar que os termos pandemia, epidemia e surto são associados ao âmbito epidemiológico, que classificam quantitativamente e geograficamente uma doença infecciosa, esses termos são indispensáveis para a vigilância e controle, visto que definem os níveis de atenção e protocolos de ação.  Assim, quando um número elevado de pessoas começaram a apresentar sintomas em Wuhan e, posteriormente em outras regiões, chegando a outros países, a OMS decretou estado de pandemia[21].

A geografia e suas áreas do conhecimento, diante da pandemia de COVID-19, contribuem “na organização e leitura de uma série de aspectos socioespaciais que podem subsidiar tomadas de decisão, que vão desde adoção de estratégias para proteção de grupos sociais vulneráveis e desprivilegiados, até na construção de cenários pós crise sanitária.” O uso de geotecnologias possibilita diagnósticos eficientes, apresentando soluções de baixo custo e alternativas otimizadas para a situação atual de cada país[22].

Para compreender melhor este fato, devemos entender a sociedade e sua história. A Sociologia e Antropologia nos mostram que, mesmo que o fenômeno seja de amplitude global, ele tem suas particularidades, sendo cada experiência singular, com rosto e biografia, ou seja, não podemos ver a realidade do outro com as nossas lentes. Não temos que descartar outras experiências, mas não podemos adotá-la integralmente em uma sociedade diferente da qual ela aconteceu [22]. A História, além de nos permitir comparar de forma crítica a evolução dos sistemas de saúde – como o dos países europeus e americanos – também nos ajuda com o registros de acontecimentos similares, como a pandemia de peste negra, pandemia de influenza H1N1, entre outras, ajudando a não cometer os mesmos equívocos novamente [23].]

Logo, o uso das ferramentas geográficas se torna ainda mais complexas e interessantes se considerarmos variáveis socioeconômicas e de infraestrutura, tais como: densidade populacional, estrutura etária da população, uso e cobertura do solo, saneamento básico, rede de transportes, localização de hospitais e postos de saúde, entre outros. Estas variáveis são importantes devido ao fato de que, cada país será atingido de uma forma pela pandemia, sendo assim, as consequências também serão diferentes, não sendo coerente compará-los sem uma análise crítica sobre a realidade de cada um [22]

Em meio a todo esse caos, com centenas de mortes todos os dias, hospitais sobrecarregados e a economia sendo devastada, podemos dizer que a ciência é a única certeza de respostas e de um futuro melhor!

REFERÊNCIAS

[1]  CUGLER, Ergon. Pandemia do Coronavírus nos ensina que sem ciência não há futuro, 18 de março de 2020. Universidade Estadual de São Paulo. Disponível em: <https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/saude/5265-coronavirus-ciencia.html>. Acesso em: 11 de maio de 2020.

[2] VELLOSO, Lúcio Augusto. A contribuição da ciência na pandemia de COVID-19. Universidade Estadual de Campinas, 02 de abril de 2020. Disponível em: <https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2020/04/02/contribuicao-da-ciencia-na-pandemia-de-covid-19>. Acesso em: 11 de maio de 2020.

[3] NUNES, Fernanda. Ciência contra a desinformação: pesquisadora da UFF explica a importância do combate à anticiência em tempos de coronavírus. Universidade Federal Fluminense, 09 de abril de 2020. Disponível em: <http://www.uff.br/?q=noticias/09-04-2020/ciencia-contra-desinformacao-pesquisadora-da-uff-explica-importancia-do-combate>. Acesso em: 17 de maio de 2020.

[4] Ministério da Saúde. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/fakenews?start=10>. Acesso em 12 de maio de 2020. 

[5] Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/afp/2020/03/09/vinte-e-sete-pessoas-morrem-no-ira-depois-de-beber-alcool-adulterado-para-curar-covid-19.htm>. Acesso em:12 de maio de 2020.

[6] AGUIAR, Renato Santana. UFMG participa do sequenciamento de 19 genomas do coronavírus. Universidade Federal de Minas Gerais, 26 de março 2020. Disponível em: <https://ufmg.br/comunicacao/noticias/pesquisadores-de-ufmg-ufrj-e-lncc-sequenciam-genoma-de-19-exemplares-do-covid-19>. Acesso em: 12 de maio de 2020.

[7] AZEVEDO, Vasco. Coronavírus: entenda a importância do sequenciamento genético. Universidade Federal de Minas Gerais, 13 de março 2020. Disponível em:<https://ufmg.br/comunicacao/noticias/coronavirus-entenda-o-que-e-e-qual-a-importancia-do-sequenciamento-genetico>. Acesso em: 11 de maio de 2020.

[8] THEY, Ng Haig. Você sabe o que é um vírus? Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2020. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/microbiologando/voce-sabe-o-que-e-um-virus/>. Acesso em: 14 de maio de 2020. 

[9] JULIÃO, André. Brasileiros testam potencial de 5 medicamentos contra o coronavírus. Pfarma, 29 de março de 2020. Disponível em: <https://pfarma.com.br/coronavirus/5353-farmaco-coronavirus-brasil.html>. Acesso em: 17 de maio.

[10] FILGUEIRAS, Alberto. Pesquisa da UERJ indica aumento de casos de depressão entre brasileiros durante a quarentena. Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 5 de maio de 2020. Disponível em: <https://www.uerj.br/noticia/11028/>. Acesso em: 18 de maio de 2020. 

[11] Conselho Federal de Psicologia – PR. Disponivel em: <https://crppr.org.br/covid19-e-psi/>. Acesso em: 18 de maio de 2020.

[12] PET- Agronomia UFG: <https://pet.agro.ufg.br/n/125843-enfrentamento-ao-covid-19-importancia-da-alimentacao-para-o-fortalecimento-do-sistema-imunologico>. Acesso em: 18 de maio de 2020.

[13]  Tritany, É.F.; Souza,B. A. B. COVID-19: importância das novas tecnologias para a prática de atividades físicas como estratégia de saúde pública. Cadernos de Saúde Pública, 2020. Disponível em: <http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/public_site/arquivo/1678-4464-csp-36-05-e00054420.pdf>. Acesso em: 17 de maio de 2020.

[14] JERRE, George et al. Fisioterapia no paciente sob ventilação mecânica. Jornal Brasileiro de Pneumologia [internet]. 2007, v. 33, suppl. 2, p. 142-150. ISSN 1806-3756. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v33s2/a10v33s2.pdf>. Acesso em: 18 de maio de 2020.

[15] LOPES, Evaldo. A atuação da Fisioterapia na pandemia do COVID-19. Portal Intarative, 2020. Disponível em: <https://portalinterative.blogspot.com/2020/03/artigo-de-opiniao-atuacao-da.html>. Acesso em: 18 de maio de 2020.

[16] SALLES, Silvana. Matemática prevê cenários para Covid-19 e muda rumo de governos. Jornal da USP, 27 de março de 2020. Disponível em: <https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-exatas-e-da-terra/matematica-preve-cenarios-para-covid-19-e-muda-rumo-de-governos/>. Acesso em: 18 de maio de 2020. 

[17] Simulador de progressão da Covid-19. <https://www.ufrgs.br/coronavirus/base/pesquisadores-do-instituto-de-matematica-e-estatistica-criam-simulador-de-progressao-da-covid-19/>. Acesso em: 17 de maio de 2020.

 [18] SOARES, Vilhena. Coronavírus: cientistas defendem a importância do uso de água e sabão. Correio Braziliense, 28 de março de 2020. Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2020/03/28/interna_ciencia_saude,840831/coronavirus-cientistas-defendem-a-importancia-do-uso-de-agua-e-sabao.shtml>. Acesso em: 17 de maio de 2020. 

[19] Conselho Regional de Química. <http://cfq.org.br/noticia/entenda-por-que-produzir-alcool-gel-em-casa-e-perigoso/>. Acesso em: 17 de maio de 2020.

[20] DIAS, Jhonatan. Física Médica da UFU recupera ventiladores respiratórios para Hospital de Clínicas. Comunica Universidade Federal de Uberlândia, 30 de março de 2020. Disponível em: <http://www.comunica.ufu.br/noticia/2020/03/fisica-medica-da-ufu-recupera-ventiladores-respiratorios-para-hospital-de-clinicas>. Acesso em: 18 de maio de 2020.

[21] SEGATA, Jean. A importância das Ciências Humanas na pesquisa e combate às pandemias. IFCH/UFRGS, 2020. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/ifch/index.php/br/a-importancia-das-ciencias-humanas-na-pesquisa-e-combate-as-pandemias>. Acesso em: 17 de maio de 2020.

[22] Cardoso, P. V. et al.  A importância da análise espacial para tomada de decisão: umolhar sobre a pandemia de COVID-19.Rev. Tamoios, São Gonçalo (RJ), ano 16, n.1, Especial COVID-19. pág. 125-137, maio de 2020. Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/tamoios/article/view/50440/33476>. Acesso em: 17 de maio de 2020.

[23] CUETO, Marcos. O que um historiador da saúde tem a dizer sobre a pandemia do novo coronavírus (Covid-19)? Entrevista de Marcos Cueto a Bruno Leal. In: Café História – História feita com cliques. Disponível em: <https://www.cafehistoria.com.br/umhistoriador-da-saude-fala-sobre-novo-coronavirus/>. Publicado em: 30 mar. 2020. Acesso: 17 de maio de 2020

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